Castro, MarinaFernández-Núñez, EstherTorres-Manso, Filipa2018-07-122018-07-122018Castro, Marina; Fernández-Núñez, E.; Torres-Manso, Filipa (2018). Pastores, pastoreio e risco de incêndio: aliados, cúmplices ou concorrentes? In VII Congresso de Estudos Rurais, SPER. Coimbra. p. 49-56http://hdl.handle.net/10198/17784Os trágicos incêndios de 2017, mais uma vez, revelaram a vulnerabilidade de Portugal a condições meteorológicas extremas e a premência em encontrar meios eficazes de gestão dos combustíveis. Apesar da Estratégia Nacional das Florestas (ENF) prever a gestão de combustíveis através do pastoreio, a sua promoção não tem sido conseguida. A promoção do pastoreio dirigido é complexa porque opera numa instância tradicionalmente conflituosa. Conjuntamente, a possibilidade de transformar combustíveis em recursos alimentares reclama a integração de conhecimentos multidisciplinares, que vão do biológico ao socio-histórico. A promoção do pastoreio dirigido dificilmente poderá ocorrer sem um conhecimento profundo das limitações biológicas do animal, das características do sistema produtivo, da valorização social da atividade silvopastoril e do combate ao estigma que recai ainda hoje sobre os pastores. O objetivo deste trabalho é contribuir para a compreensão das limitações do uso do pastoreio na gestão dos combustíveis, apoiando-se num estudo que compara a aceitabilidade das espécies arbustivas mais representativas nas dietas de caprinos no Nordeste de Portugal com a sua inflamabilidade. Os resultados mostraram que, por vezes, palatabilidade e inflamabilidade não variam no mesmo sentido sugerindo que o consumo de diversas espécies combustíveis não é interessante do ponto de vista produtivo consequentemente a sua remoção deve ser enquadrada como um serviço de ecossistema.porCombustíveisPalatabilidadePastoreioServiços de ecossistemaPastores, pastoreio e risco de incêndio: aliados, cúmplices ou concorrentes?conference paper