Ribeiro, Maria IsabelFernandes, António2017-12-152017-12-152017Ribeiro, Maria I; Fernandes, António (2017). Consumo de frutas desidratadas na população da região norte de Portugal. In XIX Seminário Luso-Espanhol de Economia Empresarial. Faro. ISBN 978-989-8859-25-9978-989-8859-25-9http://hdl.handle.net/10198/14728A sazonalidade das frutas torna o seu consumo impossível ao longo de todo o ano. A desidratação da fruta surge, assim, como um método de conservação alimentar com qualidade. Esta investigação teve como objetivo identificar o perfil do consumidor de frutas desidratadas e estudar o consumo e hábitos de compra deste produto em consumidores do Norte de Portugal. Para o efeito, desenvolveu-se um estudo transversal, quantitativo, observacional e analítico baseado numa amostra não probabilística, acidental constituída por 766 indivíduos. Os dados foram recolhidos de abril a junho de 2017 através de um questionário anónimo que foi aplicado, diretamente, à população de várias cidades do Norte de Portugal e, também, através da internet, usando o Google Docs. Os consumidores inquiridos eram, na sua maioria, da opinião de que a fruta desidratada desempenha um papel importante na dieta alimentar. Dos 766 inquiridos, 690 eram consumidores de fruta desidratada. Tratava-se de indivíduos, maioritariamente, residentes em meio urbano, trabalhadores no ativo do género masculino com idade entre 25 e 64 anos, habilitações literárias ao nível do ensino secundário ou superior que tinham disponível um nível de rendimento mensal do agregado familiar entre 500 e 1500 Euros. Verificou-se que o perfil dos consumidores de fruta desidratada era, estatisticamente, diferente no que diz ia respeito à ocupação, sendo a proporção de consumidores de fruta desidratada inferior quando estes estavam desempregados. As frutas desidratadas mais consumidas foram as uvas/passas, a ameixa e o figo apesar de se tratar de consumo sazonal que ocorria, especialmente, em alturas festivas como a passagem de ano. Verificou-se que o consumo da maça, banana e morango era mais frequente. A maior parte dos consumidores de frutas desidratadas era indiferente ao tipo de embalagem e consumia este produto ao lanche, entre as refeições (snacks), como condimento de doces, nomeadamente, bolos, bolachas, iogurte, gelados e ao pequeno-almoço.porConsumidorComportamentosFruta desidratadaHábitosConsumo de frutas desidratadas na população da região norte de Portugalconference object