Fernandes-Silva, AnabelaBrito, CátiaNogueira, A.Correia, Carlos M.Moutinho-Pereira, JoséSilva, E.Malheiro, A.Rodrigues, M.A.2013-01-072013-01-072012Fernandes-Silva, A.A.; Brito, C.; Nogueira, A.; Correia, C.M.; Moutinho-Pereira, J.M.; Silva, E.; Malheiro, A.; Rodrigues, M.A. (2012). Efeito de sistemas de manutenção da superfície do solo na eficiência do uso da radiação em olival de sequeiro. In VI Simpósio Nacional de Olivicultura. Mirandelahttp://hdl.handle.net/10198/7854A produção de biomassa pelas culturas está relacionada com a quantidade de radiação fotossinteticamente ativa intercetada (IPAR) e absorvida pelas folhas, bem como à eficiência com que estas convertem a energia radiante em energia química, pela fotossíntese. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a eficiência do uso IPAR pela oliveira (0/ea europaea L.) quando cultivada em diferentes sistemas de gestão do solo nem olival de sequeiro (7m x 7m), localizado em Mirandela (40,5°N; 7,2°W). Foram comparados três tratamentos: i) mobilização tradicional (MT), ii) não mobilizado com vegetação espontânea e sem azoto (NMVNsN), iii) cobertura com leguminosas de ciclo anual e resementeira natural, (CL). O olival já vinha a ser mantido nestas condições antes do início deste estudo. Os resultados reportam-se ao ano de 2010 e 2011. A eficiência do uso da radiação (RUE) em termos da produtividade de frutos (RUEF,) e de azeite (RUEAz) foi calculada através da razão entre a massa seca de frutos e da massa de azeite (em matéria seca de frutos), respetivamente, e IPAR anual. Em termos do volume do copado não houve diferenças importantes entre os tratamentos MT e CL, enquanto estas estão presentes no tratamento NMVNsN nos dois anos de estudo; com os maiores valores a serem observados no CL (20,75 ± 3,58) e os menores no último tratamento (14,12 ± 2,71). Em consequência, a IPAR foi sempre superior no CL, 9 e 31% em relação ao MT e NMVNsN, respectivamente, em ambos os anos, indicando que o CL tem maiores potencialidades para produzir mais biomassa. Em termos de produtividade de azeite, em relação à matéria seca, observou-se o maior valor {3,9 t/ha) no CL e o menor no NMVNsN (1,4 t/ha) e que neste caso representou apenas 36% do valor do CL. Quanto ao MT representou cerca de 48% do valor do CL e foi aproximadamente 26% superior ao NMVNsN. A RUEFr foi sempre superior no CL, com menores valores em 2011. Dado que na oliveira a alternância de produções é uma característica importante desta espécie, é de todo conveniente analisar os dados em termos de biénio. Assim, para o biénio 2010-11 a RUEFR foi superior em 2,4 ao MT e 2,7 ao NMVNsN. Já no que respeita à RUEAz foi praticamente constante, 0,14 (MT) e 0,15 g MJ'1 (CL), enquanto os menos valores (0,12 g Mf1) ocorreram no NMVNsN. Nesta fase do estudo os resultados preliminares parecem Indicar que o tratamento CL é o mais promissor.porEficiência de uso da radiaçãoManutenção do soloOlivalEfeito de sistemas de manutenção da superfície do solo na eficiência do uso da radiação em olival de sequeiroconference object