Balsa, Carlos2021-11-102021-11-102021Balsa, Carlos (2021). Arco Memorial da Campeã: Um importante monumento para a preservação da memória coletiva da região do Marão. In Povoamento e vias de comunicação ao longo da História. vol 1. Vila Real: Biblioteca da Câmara Municipal. p. 45-79http://hdl.handle.net/10198/24179Há cerca de 900 anos D. Afonso Henriques atribuiu carta de couto à Albergaria do Marão a favor da Diocese de Braga. Com esta carta criaram-se as condições para a ocupação e exploração agrícola dos solos pertencentes ao couto da Albergaria do Marão, em torno da qual se fixou e desenvolveu a freguesia da Campeã. A freguesia da Campeã ocupa o extremo ocidental do concelho de Vila Real. Os seus limites, em boa parte coincidentes com a linha de cumeada da Serra do Marão, confinam a oeste com os concelhos de Amarante e de Mondim de Basto, a sul com o concelho de Santa Marta de Penaguião e a este com o concelho de Vila Real (do qual faz parte), nomeadamente com as antigas freguesias de Vila Cova (norte) e de Quintã (este) e a freguesia de Torgueda (sudeste). Integra grande parte das bacias hidrográficas dos rios Sordo e Aguilhão, afluentes do Corgo, que lhe conferem duas áreas geográficas com características físicas distintas. A primeira, de planície, com solos profundos e águas abundantes responsáveis por uma forte aptidão agrícola, sobretudo de regadio. A outra, mais quente e de relevo muito acentuado, tradicionalmente marcada pela agricultura, sobretudo de sequeiro, em socalcos. Maria Manuel Fernandes Costa, no seu excelente estudo geográfico, designou a área correspondente à bacia hidrográfica superior do rio Sordo por Veiga da Campeã (Costa, 1959). Utiliza-se neste trabalho a mesma designação, sendo a superfície correspondente à bacia hidrográfica superior do rio Aguilhão designada por área de montanha.porMonumentoPreservação culturalArco Memorial da Campeã: um importante monumento para a preservação da memória coletiva da região do Marãoconference paper