Ribeiro, Maria IsabelBento, António2015-03-172015-03-172014Ribeiro, Maria Isabel; Bento, Antonio (2014). Confiança na escrita e Identidade de autoria. In XII Congresso da SPCE. Vila Real. p. 2721-2231. ISBN 978-989-704-188-4978-989-704-188-4http://hdl.handle.net/10198/11737“Todos somos capazes de escrever, principalmente, quando conhecemos ou dominamos o que vamos expor” (Frednhagem, 2013, p.124) Objetivos: Analisar o nível de confiança na escrita e perceber se os estudantes do Ensino Superior compreendem o que significa ser autor de um trabalho escrito. Método: Foi desenvolvido um estudo quantitativo, transversal que teve como base uma amostra não probabilística selecionada por conveniência, constituída por 64 alunos que frequentavam em 2014 o curso superior de Educação Básica. Como instrumento de recolha de dados foi utilizado o SAQ (Student Authorship Questionnaire), uma escala desenvolvida por Pittam, Elander, Lusher, Fox e Payne (2009). Amostra: Da totalidade de estudantes que participaram nesta investigação, 18 (28,1%) frequentavam o 1º ano, 17 (26,6%) o 2º ano e 29 (45,3%) o 3º ano. Os participantes tinham idades compreendidas entre os 18 e os 36 anos, registavam em média 21,4 anos (DP=3,97) e a esmagadora maioria era do género feminino (98,4%). Conclusões/resultados: A maioria dos estudantes concorda que na elaboração de textos e trabalhos académicos devem, fundamentalmente, escrever por palavras suas (87,5%). Uma parte significativa de estudantes considera que a composição de um trabalho consiste no desenvolvimento de uma ideia sobre o que se pensa sobre o assunto (40,6%). Em termos gerais os estudantes têm uma boa perceção sobre o que representa ser o autor de um trabalho escrito (Média=3,6; DP=0,579). São os alunos do 3º ano que se destacam por considerarem que a compreensão da autoria não implica necessariamente desenvolver trabalhos/textos escrevendo por palavras próprias (p=0,010<0,05). São também estes que se diferenciam de todos os outros, por consideram que a elaboração de um trabalho académico tem de traduzir a ideia sobre o que se pensa sobre uma determinada matéria (p=0,043<0,05). Já no que diz respeito, à confiança na escrita os estudantes, independentemente, do ano que frequentam, registam um nível de confiança acima do moderado (Média=3,6; DP=0,436), embora em situações de stresse e de muito trabalho a elaboração dos trabalhos académicos se resuma à organização de textos retirados de livros, revistas ou internet, com a intenção de melhorar as suas notas ou economizar tempo. De acordo com a opinião da maioria dos estudantes (82,9%), nos trabalhos académicos a percentagem, em média, que corresponde a citações e partes de textos retiradas diretamente de livros, revistas ou internet varia entre 21% a 60%.porConfiançaCompetênciasEscritaAutoriaEstudantesEnsino SuperiorConfiança na escrita e Identidade de autoriaconference paper