Dias, Maria InêsMorales, PatriciaBarreira, João C.M.Oliveira, BeatrizSánchez-Mata, María CortesFerreira, Isabel C.F.R.2016-01-182016-01-182015Dias, Maria Inês; Morales, Patricia; Barreira, João C.M.; Oliveira, M.B.P.P.; Sánchez-Mata, M. Cortes; Ferreira, Isabel C.F.R. (2015). Análise de vitamina 69 e minerais em plantas silvestres: estudos de Biodisponibilidade com milefólio, louro e dente-de-leão. In 2º Simpósio Nacional: Promoção de uma Alimentação Saudável e Segura, Qualidade Nutricional e Processamento Alimentar. Lisboahttp://hdl.handle.net/10198/12607As plantas silvestres usadas tradicionalmente têm suscitado um interesse cada vez maior, por serem consideradas uma fonte valiosa de compostos naturais com reconhecidos efeitos benéficos para a saúde do consumidor. Entre estes compostos estão as vitaminas e os elementos minerais, com um reconhecido papel na manutenção da saúde humana. A vitamina B9 (ácido fólico) é um importante cofactor de muitas reações que ocorrem nas células, enquanto que os macro e microelementos desempenham um papel fundamental na produção de energia e na manutenção da integridade estrutural da membrana celular. Os macroelementos funcionam também como modeladores do metabolismo e do equilíbrio ácido-base. Apesar destes componentes terem sido já estudados em diferentes espécies de plantas, a sua análise em espécies silvestres e, sobretudo, em aspetos relacionados com biodisponibitidade, é ainda escassa. No presente trabalho, foi realizado um processo de diálise por membrana com o objetivo de simular condições gastrointestinais para a avaliação da biodisponibilidade dos elementos minerais presentes em diferentes formulações (planta seca e infusão) de Achillea millefollium L. (milefólio), Laurus nobilis L. (louro) e Taraxacum sec. Ruderalia (dente-de-leão). A dinâmica de retenção/passagem foi avaliada utilizando uma membrana de celulose com 34 mm de porosidade. Os teores em vitamina B9 foram também analisados, por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a detecção por fluorescência, nas diferentes preparações de cada amostra. O dente de leão apresentou os níveis mais elevados de elementos minerais (exceto zinco) independentemente da formulação utilizada (planta seca ou infusão). Por outro lado, o milefólio mostrou um conteúdo mais elevado de vitamina B9. As plantas secas, como era expectável, mostraram maiores quantidades de todos os elementos estudados, em relação às respetivas infusões; no entanto, os rendimentos de extração dos elementos minerais variaram muito, sendo mais elevados para os macroelementos. Os níveis de vitamina 89 foram muito mais baixos nas infusões, possivelmente devicto à degradação induzida pela água fervente aquando da sua preparação. Relativamente à biodisponibilidade, o cálcio e o potássio demonstraram maior capacidade para atravessar a membrana de diálise. As espécies de plantas estudadas, especialmente se usadas diretamente na forma seca, podem ser consideradas para o desenvolvimento de formulações que atuem como fontes de vitamina B9 e minerais.porAnálise de vitamina 69 e minerais em plantas silvestres: estudos de Biodisponibilidade com milefólio, louro e dente-de-leãoconference object