Ribeiro, Maria IsabelFernandes, António2015-03-162015-03-162014Ribeiro, M.; Fernandes, A. (2014). Conhecimento e utilização da contraceção de emergência em mulheres jovens estudantes do ensino superior. In IX Congresso da Associação Portuguesa de Licenciados em Farmácia, XXVII Encontro Nacional de Técnicos de Farmácia, IV Encontro Nacional de Estudantes de Farmácia: livro de resumos. Bragança: Escola Superior de Saúde, p. 15-16. ISBN 978-972-745-177-7978-972-745-177-7http://hdl.handle.net/10198/11731A contraceção pós-coital de emergência (CE) é o único método que pode ser utilizado após a relação sexual para prevenir a gravidez [1]. Não é considerado um método abortivo e não tem efeitos teratogénicos [1-2]. A sua eficácia é tanto maior quanto menor o tempo de administração após a relação sexual desprotegida. Assim, é recomendado que a toma da pílula seja efetuada nas primeiras 12 a 72 horas após a relação sexual. O mecanismo de ação da pilula do dia seguinte depende da fase do ciclo menstrual onde se encontre a mulher só sendo eficaz se ainda não tiver ocorrido a implantação do óvulo [3-4]. Objectivos: Avaliar o nível de conhecimento e a frequência de uso da contraceção de emergência em mulheres jovens estudantes do ensino superior; e, verificar se o nível de conhecimentos está correlacionado com a idade e o ano curricular frequentado. Material e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, analítico, observacional e quantitativo que teve como base uma amostra probabilística aleatória simples constituída por 245 mulheres com idades compreendidas entre ao 18 e os 24 anos. Os dados foram recolhidos, aplicando um questionário anónimo de autopreenchimento, em contexto de sala de aula, no período de janeiro a março de 2014. Estas jovens frequentavam um curso da área científica da saúde. Resultados: O preservativo masculino foi o método contracetivo mais conhecido (100%), seguido do preservativo feminino (96,7%), dos métodos contracetivos hormonais orais (96,1%), da contraceção de emergência (91,4%) e do Diafragma (90,6%). Para a esmagadora maioria (95,9%), a escola foi principal fonte de informação. Das 234 jovens sexualmente ativas, 36,3% nunca recorreram à contraceção de emergência, 8,9% recorreram apenas 1 vez e as restantes recorreram mais do que uma vez (54,8%). A distribuição das jovens pelo nível de conhecimento foi o que se segue: 0,4% Mau; 25,7% Reduzido; 64,5% Médio; 9% bom e 0,4% Muito Bom. O teste de correlação de Spearman provou existirem correlações, estatisticamente, significativas, fracas e positivas entre o nível de conhecimento, a idade (Rs=0,134; p=0,034) e o ano curricular frequentado (Rs=0,187; p=0,003). Conclusão: Considera-se que o nível de conhecimento registado foi pouco satisfatório dado o nível de formação das jovens estudantes. A idade e o ano curricular frequentado mostraram estar correlacionados com o nível de conhecimentos sobre a contraceção de emergência. Estes resultados mostram a necessidade do reforço da formação dos futuros profissionais de saúde no que diz respeito aos métodos contracetivosporMétodos contracetivosContraceção de emergênciaJovensMulheresConhecimento e utilização da contraceção de emergência em mulheres jovens estudantes do ensino superiorconference object