Pires, Delmina2020-09-242020-09-242020Pires, Delmina (2020). Educação CTSA em Portugal: evolução ou retrocesso? In Rui Pedro Lopes; Cristina Mesquita; Elisabete Mendes Silva; Manuel Vara Pires (Eds.) V Encontro Internacional de Formação para a Docência: INCTE 2020: livro de Resumos. Bragança978-972-745-277-4http://hdl.handle.net/10198/22731Formar alunos informados, socialmente intervenientes e capazes de utilizar o conhecimento adquirido na escola em situações do quotidiano é uma exigência das sociedades atuais. A importância dessa formação está patente em vários documentos orientadores da ação educativa quer nacionais, quer internacionais, que vêm referindo, para além da necessidade de adaptar os currículos à sociedade atual, o interesse de integrar a educação CTSA no ensino das ciências. No entanto, para alcançar este desígnio é preciso, nomeadamente, que os Documentos Oficiais Curriculares forneçam aos professores orientações que os levem à implementação de práticas pedagógicas capazes de ajudar os alunos a compreender os avanços científico/tecnológicos do mundo que os rodeia, apreciando-os, mas também reconhecendo os seus impactos negativos, bem como a pressão da sociedade nesses avanços. Em suma, práticas pedagógicas que promovam uma imagem real da ciência/tecnologia, evidenciando as suas relações, interações e impactos na sociedade/ambiente. Em Portugal, o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, homologado pelo Despacho n.º 6478/2017, 26 de julho, constitui-se como a matriz referencial curricular, quer no planeamento, quer na realização, quer, ainda, na avaliação do ensino e da aprendizagem. É dele, e em articulação, que emanam as Aprendizagens Essenciais, que o operacionalizam, tornando-se orientadoras da ação educativa para a escolaridade obrigatória. Aí encontra-se, entre outros, propostas de “Ações estratégicas de ensino orientadas para o Perfil dos Alunos”. É neste contexto que se considerou fundamental perceber, é esse o propósito deste estudo, a adequação das Aprendizagens Essenciais Ciências Naturais (5.º e 6.º anos) à educação CTSA, bem como perceber se houve uma evolução em relação ao documento das Metas Curriculares de Ciências Naturais. A análise qualitativa efetuada permitiu concluir que a educação CTSA é bastante valorizada no documento, principalmente no que se refere ao 6.º ano de escolaridade. Embora não sejam evidentes considerações importantes relacionadas, nomeadamente, com a natureza da ciência, há referências explícitas de que se dará conta de forma mais pormenorizada no estudo a apresentar, em relação às Finalidades, Conhecimentos e Procedimentos Metodológicos da educação CTSA. Pode dizer-se que há uma clara evolução no que diz respeito à educação CTSA em relação ao documento Metas Curriculares de Ciências.porEducação CTSAAprendizagens essenciaisCiências naturaisMetas curriculares de ciênciasEducação CTSA em Portugal: evolução ou retrocesso?conference object