Cramês, LuísaValente, DaraMariz, MargaridaPires, LuísaAntão, Celeste2025-11-252025-11-252025Cramês, Luísa; Valente, Dara; Mariz, Margarida; Pires, Luía; Antão, Celeste (2025). O peso invisível do cuidar: sobrecarga e bem-estar em cuidadores informais. Brazilian Journal of Health Review. ISSN 2595-6825. 8:5, p. 1-142595-6825http://hdl.handle.net/10198/35145Com o aumento da esperança média de vida e da prevalência de doenças crónicas associadas ao envelhecimento da população colocam-se novos desafios às famílias nomeadamente a necessidade do cuidar, assumindo o papel de cuidador informal. O cuidador informal (CI), pelo seu ato de cuidar compromete a sua rotina diária e limita a participação em atividades e relações sociais. Ao assumir este papel enfrenta diversos desafios, desde a adaptação do domicílio às condições da pessoa cuidada, até à conciliação entre o cuidar e as suas responsabilidades familiares, sociais e laborais. Associado ao papel de cuidador, surgem frequentemente sinais de sobrecarga física, emocional, psicológica e socioeconómica, com impacto direto na saúde e qualidade de vida de quem cuida. Pretende-se avaliar a sobrecarga de trabalho em cuidadores informais e compreender a perceção do estado de saúde dos cuidadores informais. Estudo de carácter quantitativo, com abordagem descritiva e transversal, com uma amostra de 75 CI. A colheita de dados decorreu entre fevereiro e junho de 2025, através de um questionário com variáveis sociodemográficas, a Escala de Sobrecarga de Zarit (versão reduzida) e a Escala de Qualidade de Vida EQ-5D (Ferreira; Ferreira; Pereira, 2013). Os dados foram tratados estatisticamente com recurso ao programa Jamovi. Observou-se que a sobrecarga moderada está presente em 45,3% da amostra e com sobrecarga grave 36%. As dimensões da escala EQ - 5D, realça “tempo”, “stress/angústia” médias de 1.63 (dp=0.61) e 1.64 (dp=0.65) respetivamente. Esta realidade evidencia a necessidade de maior apoio institucional, reconhecimento formal e políticas públicas eficazes para os CIporCuidador informalSobrecargajournal article10.34119/bjhrv8n5-190