CARACTERIZA??O DE FOCOS DE MORTALIDADE DE ESCOLIT?DEOS (COLEOPTERA: SCOLITYDAE) EM POVOAMENTOS DE PINHEIRO BRAVO (PINUS PINASTERAIT.) DO PER?METRO FLORESTAL DA SERRA DA MEIA VIA E MAR?O (AMARANTE) JOAQU?N GAZO 1 , M. Alice Pinto 1 , Jo?o Paulo Castro 1 & Lu?s Corte Real 2 1 Escola Superior Agr?ria de Bragan?a, Campus de Santa Apol?nia 5300 Bragan?a 2 Circunscri??o Florestal do Norte, N?cleo Florestal do T?mega, Amarante Este estudo pretende contribuir para a Protec??o Integrada do pinheiro bravo (Pinus pinasterAit.) no que diz respeito aos insectos sobcorticais escolit?deos (Coleoptera: Scolitydae), atrav?s da aplica??o do meio de luta cultural designado por salvamento. Este meio de luta consiste no corte de todas as ?rvores mortas, ou com sintomatologia de ataque, e de uma faixa de ?rvores s?s ? volta da frente activa do foco de mortalidade. Neste estudo procedeu-se em primeiro lugar ao levantamento e caracteriza??o dos focos de mortalidade existentes em povoamentos puros e regulares de pinheiro bravo do Per?metro Florestal da Serra da Meia Via e Mar?o. Os focos de mortalidade foram georreferenciados e avaliadas diversas vari?veis da esta??o e dendrom?tricas com o objectivo de determinar aquelas que possam estar mais consistentemente associadas ao ataque destas pragas. Os resultados desta an?lise s?o apresentados. Ap?s caracteriza??o foram seleccionados focos de mortalidade onde se aplicar?o duas modalidades (faixa cortada de 20 m de ?rvores s?s com e sem interven??o cultural no povoamento) da t?cnica cultural de salvamento. Estas parcelas ser?o seguidas nos pr?ximos anos e comparadas com parcelas testemunha. Introdu??o O pinheiro bravo, Pinus pinaster Ait., ? uma das esp?cies florestais com maior import?ncia econ?mica em Portugal devido n?o s? ? ?rea de ocupa??o (976 mil ha, DGRF), como tamb?m ? utiliza??o m?ltipla industrial do seu lenho e produ??o de resina. A produ??o desta ess?ncia florestal ? frequentemente comprometida por agentes nocivos que actuam ao longo da vida do pinhal. Dentre as pragas, e na fase adulta dos povoamentos, os escolit?deos (Coleoptera: Scolytidae) s?o os insectos com maior import?ncia econ?mica (Ferreira & Cabral 1999). A fam?lia Scolytidae re?ne as pragas mais destrutivas das florestas de con?feras de todo o Mundo. No conjunto das esp?cies mais nocivas encontram-se Ips typograhpus, Dendroctonus frontalis e Dendroctonus ponderosae, as quais t?m vindo a causar preju?zos avultados em florestas da Europa e da Am?rica do Norte (Berryman 1988). Em Portugal, embora n?o se disponha de dados quantitativos da magnitude dos preju?zos, julga-se que o b?strico grande (Ips sexdentatus Boern.), o b?strico pequeno (Orthotomicus erosus Woll.) e a hil?sina (Tomicus piniperda L.), sejam respons?veis por importantes perdas anuais de material lenhoso. O ataque de escolit?deos est? frequentemente associado a ?rvores que sofrem de algum tipo de desequilibro fisiol?gico causado por factores clim?ticos, factores de perturba??o, factores do povoamento e/ou factores da esta??o (Pinto 1996). O conhecimento dos factores que mais consistentemente est?o associados ao ataque de escolit?deos permite a adop??o de medidas preventivas. Por exemplo, a redu??o da ?rea basal dos povoamentos tem sido indicada como uma medida cultural para prevenir epidemias de D. Ponderosae e D. Frontalis (Gibson 1989, Schmid & Mata 1992). Na presen?a de focos de mortalidade ? necess?rio adoptar meios de luta que reduzam a intensidade de ataque. Numerosos meios de luta t?m sido estudados e utilizados para diminuir as popula??es de escolit?deos (Pinto 1996). Os meios de luta biot?cnica, biol?gica e qu?mica actuam fundamentalmente sobre as popula??es de escolit?deos. Os meios de luta cultural, por sua vez, actuam quer sobre o insecto (ex: ?rvores armadilha) quer sobre o insecto e seu alimento (?rvore) (ex: t?cnica de corte e deixe, t?cnica de salvamento). A t?cnica de salvamento (meio de luta cultural) tem sido preconizada no combate a infesta??es de pequena e m?dia dimens?o de D. frontalis (Billings 1980). Esta t?cnica consiste no corte de todas as ?rvores mortas, ou com sintomatologia de ataque, e de uma faixa de ?rvores s?s ? volta da frente activa do foco de mortalidade. Segundo Billings (1980) a largura da faixa de ?rvores s?s (faixa tamp?o) deve ser proporcional ao tamanho da infesta??o variando entre 3 e 30 metros. Em Portugal este meio de luta cultural foi experimentado na Circunscri??o Florestal do Porto na d?cada de 80 (Cabral et al. 1987). O objectivo geral (a longo prazo) deste estudo ? contribuir para a Protec??o Integrada do pinheiro bravo atrav?s da avalia??o da efic?cia da t?cnica de salvamento na limita??o de infesta??es de escolit?deos. Os objectivos espec?ficos consistem em: 1) determinar a distribui??o espacial de todos os focos de mortalidade no Per?metro Florestal da Meia Via e Mar?o; 2) caracterizar os focos de mortalidade; 3) identificar factores de perturba??o, factores do povoamento e/ou factores da esta??o que possam estar associados ao ataque de escolit?deos; 4) seleccionar os focos de mortalidade para aplica??o da t?cnica de salvamento. As parcelas de estudos submetidas a esta t?cnica ser?o tratadas entre Abril e Maio de 2005 e seguidas nos pr?ximos anos. Material e M?todos ?rea de Estudo Este estudo realizou-se em povoamentos de pinheiro bravo do Per?metro Florestal da Meia Via e Mar?o (N?cleo Florestal do T?mega, Amarante), pertencente ao complexo montanhoso da Serra do Mar?o. A ?rea de estudo, limitada a Noroeste pelo rio T?mega e Sudeste pelo rio ?lo, distribui-se pelas freguesias de ?lo, Rebordelo e Canadelo. O pinheiro bravo, esp?cie florestal dominante no Per?metro, ocupa aproximadamente 4000 ha distribu?dos por v?rias classes de idade conforme representado na Fig. 1. Fig. 1 ? Distribui??o da ?rea de pinheiro bravo por classe de idade no Per?metro Florestal da Meia Via e Mar?o. Focos de mortalidade Considera-se foco de mortalidade qualquer ?rea que contenha ?rvores mortas e/ou com sintomas de decl?nio. Uma vez que o trabalho de levantamento dos focos decorreu em Janeiro, per?odo em que as ?rvores atacadas por escolit?deos no ano anterior j? se encontram abandonadas, n?o foi poss?vel determinar a causa de mortalidade de todos os focos. No entanto, julgamos tratar-se de escolit?deos pelas seguintes raz?es: 1) em algumas das parcelas encontraram-se cascas com galerias t?picas de escolit?deos (essencialmente I. sexdentatus), 2) estudos anteriores relatam hist?ria de infesta??es no Per?metro da Meia Via (Pinto 1996), 3) M. A. Pinto colheu insectos adultos de I. sexdentatus e O. erosus em 2004 em alguns dos focos, 4) pelo padr?o de distribui??o das ?rvores atacadas. A confirma??o de causa de mortalidade ser? feita a partir de finais de Abril de 2005. Os limites de todos os focos de mortalidade, previamente prospectados pelos t?cnicos do N?cleo Florestal do T?mega, foram georreferenciados em Janeiro de 2005 usando um receptor GPS Trimble PRO XR com correc??o diferencial realizada no software Pathfinder Office 2.70 (Trimble Navigation). Estas ?reas (pol?gonos) foram sobrepostas no software ArcView vers?o 3.2. A cada pol?gono associou-se a seguinte informa??o alfanum?rica recolhida no terreno: altitude, exposi??o, idade do povoamento, presen?a/aus?ncia de factores de perturba??o como fogo (inc?ndio, fogo controlado, fogueiras), corisqueiras (?rvores atingidas por raios), ?rvores derrubadas pelo vento, ?rvores resinadas. T?cnica de salvamento A t?cnica de salvamento consistir? no corte das ?rvores mortas e das ?rvores s?s numa faixa tamp?o a toda ? volta do foco de mortalidade, o que constitui uma modifica??o do que ? preconizado para D. Frontalis (faixa tamp?o apenas ? volta da frente activa do foco, Billings 1980). Esta modifica??o resulta da dificuldade de se identificar a frente activa do foco, principalmente quando o salvamento se realiza no in?cio do per?odo de actividade dos escolit?deos. A faixa tamp?o a estabelecer ter? a largura de 20 m (tratamento A), valor interm?dio do intervalo indicado para D. Frontalis (Billings 1980). Uma varia??o da t?cnica de salvamento ir? tamb?m ser experimentada. Esta consistir? no desbaste (misto) de uma faixa de 20 m ? volta da faixa tamp?o, com o objectivo de se aumentar a vitalidade (e por isso resist?ncia aos escolit?deos) das ?rvores residuais pela diminui??o da competi??o (tratamento B). Os focos de mortalidade onde se realizar?o as duas modalidade de salvamento (tratamentos A e B) e testemunha (sem qualquer interven??o) ser?o seleccionados de acordo com os seguintes crit?rios: 1) ?rea m?dia dos focos de mortalidade e condi??es fisiogr?ficas similares entre tratamentos, 2) dist?ncia m?nima de 50 m entre tratamentos para evitar re-infesta??es entre tratamentos. A t?cnica de salvamento ir? ser implementada entre finais de Abril e princ?pios de Maio. ? de salientar que todas as ?rvores cortadas, mortas ou s?s, ser?o prontamente removidas dos povoamentos para evitar que estas sejam utilizadas (as s?s) pelos adultos para efectuar as posturas. Resultados e Discuss?o Caracteriza??o dos focos de mortalidade No Per?metro Florestal da Meia Via e Mar?o foram detectados 35 focos de mortalidade localizados em tr?s zonas distintas designadas A, B e C (Fig. 2). Dentro de cada zona, os focos de mortalidade encontravam-se pr?ximos uns dos outros tendo-se observado uma dist?ncia do limite dos dois focos vizinhos mais pr?ximos de 25 m (zona B) e uma dist?ncia dos dois focos vizinhos mais distantes de 2094 m (zona C). A ?rea total afectada foi de 34,250 ha. O foco de mortalidade de maior dimens?o (10,5 ha) localiza-se na zona A e o de menor dimens?o (0.04 ha) na zona B (Fig.2). A dimens?o m?dia da totalidade dos focos de mortalidade foi de 0,979 ha ? 2,05 ( x ? s) (Fig. 3). A ?rea m?dia afectada por zona foi de 1,86 ha ? 3,14; 0,28 ha ? 0,27 e 1,24 ha ? 1,94 em A, B e C respectivamente. Estes resultados sugerem que a t?cnica de salvamento poder? ser eficaz na limita??o da expans?o dos focos de mortalidade uma vez que a generalidade destes s?o de pequena dimens?o. Sugere-se, contudo, corte raso no foco de maior dimens?o (Penedo do Gato, zona A; Fig. 2) para evitar expans?o da infesta??o aos povoamentos vizinhos e aproveitar a madeira antes de esta ser atacada (de salientar que a idade deste povoamento ? de 50 anos e por isso est? em idade de corte) . O corte raso tem sido indicado para ataques epid?micos, uma vez que se torna dif?cil controlar a infesta??o de outra forma (Ferreira & Cabral 1999). Zona B Zona A Zona C Fig. 2 ? Representa??o espacial dos focos de mortalidade no Per?metro Florestal da Meia Via e Mar?o distribu?dos pelas zonas A, B e C. 0 5 10 15 20 25 30 35 N? Focos 0-2 2-4 4-6 6-8 8-10 10-12 ?rea (ha) Fig. 3 ? Distribui??o dos focos de mortalidade por classe de ?rea. Da totalidade dos 35 focos de mortalidade apenas 1 se encontrava distante de um caminho (limite do foco a 37,3 m do caminho mais pr?ximo, Zona C). Nos restantes 34 verificou-se haver sobreposi??o de um dos limites do foco de mortalidade com um caminho (Fig. 2). A coincid?ncia do limite da generalidade dos focos de mortalidade com um caminho sugere que a origem da infesta??o possa estar relacionada com uma actividade florestal. Por exemplo, ? frequente queimar-se matos resultantes de limpezas nas faixas adjacentes aos caminhos. Assim, ? poss?vel que as temperaturas elevadas possam ter causado danos nas ?rvores circundantes, tornando-as mais atractivas aos escolit?deos e menos aptas a reagir a um potencial ataque. A maioria (80%) dos focos de mortalidade encontrava-se em encostas com exposi??o Norte e Oeste, n?o se tendo observado nenhum foco a Este e Sudeste (Fig. 4). A distribui??o dos focos de mortalidade por classes de altitude est? representada na Fig. 5. A maioria (57%) dos focos de mortalidade encontrava-se entre os 400 e os 600 m de altitude, tendo-se observado os focos mais altos na Zona B. 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 N? focos N S E O NE SE SO NO Exposi?ao Fig.4 ? Distribui??o dos focos de mortalidade por exposi??o. 0 2 4 6 8 10 12 N? Focos 0 - 100 100 - 200 200 - 300 300 - 400 400 - 500 500 - 600 600 - 700 700 - 800 800 - 900 900 - 1000 Altitude (m) Fig.5 ? Distribui??o dos focos de mortalidade por classe de altitude. No que diz respeito ? distribui??o dos focos de mortalidade por classe de idade (Fig. 6) verifica-se que a maioria (47,4%) dos focos de mortalidade localiza-se em povoamentos com idade compreendida entre 46 e 50 anos. Uma forte correla??o entre o ataque de escolit?deos e idade dos povoamentos tem sido referida para v?rias esp?cies de da Europa e da Am?rica do Norte (Amman & Anhold 1989, Shore & Safranyik 1992, Lorio 1994, Pinto 1996). Os autores sugerem que a prefer?ncia dos escolit?deos por ?rvores mais velhas se deve ? quantidade e qualidade do floema (alimento das larvas) que estas produzem. 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 ?rea atacada (%) 0-5 6-10 11-15 16-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41-45 46-50 51-55 Idade Fig. 6 - Distribui??o da ?rea atacada por classe de idade. No que diz respeito aos factores de perturba??o verificou-se que da totalidade dos 35 focos de mortalidade em 23 (66%) houve fogo na talh?o ou na vizinhan?a. Destes 23, em 10 ocorreram inc?ndios no talh?o ou talh?es vizinhos entre o ano 2000 e 2003 e nos restantes 13 foram realizadas fogueiras (geralmente no caminho adjacente) para destrui??o de matos resultantes de limpezas realizadas nas faixas adjacentes aos caminhos. Em 7 dos focos observou-se a presen?a de ?rvores corisqueiras (atingidas por raio) e em 8 a presen?a de ?rvores derrubadas pelo vento (Fig. 7). Em 7 focos de mortalidade as ?rvores encontravam-se resinadas. De salientar que em muitos dos focos observou-se mais do que um factor de perturba??o (por exemplo em 3 dos 7 focos com corisqueiras tinha ocorrido fogo). Este resultado sugere uma associa??o entre factores de perturba??o e in?cio/desenvolvimento da infesta??o. Segundo Raffa & Berryman (1982) a selec??o e coloniza??o do hospedeiro s?o largamente governados por sinais qu?micos e condi??o fisiol?gica das ?rvores. As ?rvores debilitadas emitem componentes vol?teis respons?veis pela atrac??o prim?ria dos escolit?deos e simultaneamente est?o menos aptas a accionar os mecanismos de resist?ncia a organismos invasores. Assim, ? fundamental implementar medidas b?sicas de higiene nos povoamentos florestais para prevenir o desenvolvimento ou expans?o de infesta??es resultantes da disponibilidade de alimento (?rvores debilitadas). 0 2 4 6 8 10 12 14 N? focos Danos por vento Fogueiras Inc?ndadas Danos por raio Factores de perturba?ao Fig. 7 - Distribui??o dos focos de mortalidade por tipo de perturba??o. T?cnica de salvamento Com base nos crit?rios definidos na metodologia procedeu-se ? distribui??o dos focos de mortalidade por tratamento conforme representado no Quadro 1. Quadro 1 ? Distribui??o dos focos de mortalidade por tratamento (ver distribui??o espacial dos focos de mortalidade na Fig. 1). Tratamento A Tratamento B Testemunha 17. N 90. Ch? de S?o Bento 15. N 74. Caminho dos burros 16. N 78. Alto da ponte 18. N 81. Po?a de S?o Bento 24. N 81. Po?a de S?o Bento 14. N 105 Lameiro longo 19. N 81. Po?a de S?o Bento 25. N 81. Po?a de S?o Bento 31. N 103. Barreirinhas 20. N 90. Ch? de S?o Bento 26. N 82. Lagoeiros 32. N 103. Barreirinhas 21. N 81. Po?a de S?o Bento 27. N 81. Po?a de S?o Bento 4. N 5. Banheiro do Porco 22. N 81. Po?a de S?o Bento 28. N 82. Lagoeiros 5. N 7. Praia do barro 23. N 81. Po?a de S?o Bento 29. N 82. Lagoeiros 10. N 6. Portela grande 30. N 82. Lagoeiros Agradecimentos Gostar?amos de expressar a nossa sincera gratid?o ao Auxiliar T?cnico Aventino Costa pela preciosa colabora??o no trabalho de campo, a Alfonso pela pronta disponibilidade para esclarecer as d?vidas relativas ? utiliza??o do ArcView e a Nerea Gordejuela por ter disponibilizado o computador. Refer?ncias bibliogr?ficas AMMAN, G. D. & ANHOLD, J.A. (1989) - Preliminary evaluation of hazard and risk rating variables for the mountain pine beetle infestations in lodgepole pine stands. In AMMAN, G. D., Comp. - Proc. Symp. manag. lodgepole pine minimize losses mountain pine beetle. Kalispell, MT, 12-14 Jul., 1988. USDA Forest. Serv., Gen. Tech. Rep. INT-262: 22-27. BERRYMAN, A. A. (Ed.) - Dynamics of forest insect populations-patterns, causes, implications. Plenum Press, New York. BILLINGS, R. F. (1980) - Direct control. In THATCHER, R. C., SEARCY, J. L. COSTER, J. E.& HERTEL, G. D. (Eds.) - The Southern Pine Beetle. USDA For. Serv., Sci. Educ. Admin. Tech. 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