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Sintomatologia depressiva em jovens e prática de actividade física

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A depressão é um dos problemas mais graves de Saúde Pública com o qual os países ocidentais têm de se debater. Em contraponto, a actividade física (AF) tem vindo a ser cada vez mais valorizada como sendo um dos pilares para uma vida saudável e dada relevância à sua utilidade na redução do risco e/ou como coadjuvante no tratamento de algumas patologias. Objectivo: Analisar a associação entre apresentação de sintomatologia depressiva (SD) e prática de AF em jovens que frequentam o Ensino Superior. Material e métodos: Estudo transversal numa amostra de 394 alunos matriculados nos cursos de licenciatura da Escola Superior de Saúde de Bragança no 1.º semestre do ano lectivo de 2010/2011, aplicando um questionário de qualidade de vida e saúde, com a Escala de Depressão do Centro de Estudos Epidemiológicos (CES-D). O tratamento estatístico efectuou-se recorrendo ao programa SPSS 17.0, calculando frequências, médias, desvio padrão, coeficiente de Phi e Odds Ratio (IC 95%). Resultados: Da amostra estudada a maioria é do sexo feminino (87,8%), frequenta o 1.º ano de licenciatura (38,1%) e apresenta um estado nutricional adequado (78,2%). Verifica-se que a prática de AF não é um hábito presente no quotidiano desta comunidade, sendo que apenas 27,4% o fazem regularmente. Relativamente à SD a amostra está em risco elevado de ter um diagnóstico de quadro depressivo (37,4%). Os sintomas que têm uma frequência mais elevada relacionam-se com perturbações do sono (31,3%) e pouca confiança no futuro (38,2%). Dos estudantes em risco de terem sintomatologia depressiva, a prevalência é ligeiramente superior nos que não praticam AF (39,4%) em comparação com os que têm essa prática (32,4%). A diferença entre géneros é notória, sendo os estudantes do sexo feminino a apresentar um risco superior de ter quadro depressivo (OR=4,000; IC95% 1,74-9,17; p <0,001). Conclusão: A SD atinge de forma transversal a população estudantil universitária, no entanto jovens do sexo feminino e sem prática regular de AF são mais afectadas por esta condição. Contudo não foi encontrada significância estatística na associação entre SD e prática de AF.
Depression is one of the most serious public health issue with which Western countries have to contend with. In contrast, physical activity has been increasingly valued as one of the pillars for a healthy life and given prominence to its utility in reducing the risk and / or as an adjunct in the treatment of some diseases. Objective: To analyze the association between presentation of depressive symptoms and physical activity and in young people attending higher education. Material and methods: Cross-sectional study in a sample of 394 students enrolled in courses of High Health School of Bragança in the 1th semester of academic year 2010/2011, applying a questionnaire about quality of life and health, with the Center for Epidemiologic Studies Depression Scale (CES-D). Statistical analysis was done using SPSS 17.0, calculating frequencies, means, standard deviations, Phi coefficient and Odds Ratio with 95% confidence interval. Results: The population is mostly female (87.8%), attending the first year of degree (38.1%), has an average age of 20 years and has an adequate nutritional status (78, 2%). It appears that the practice of physical activity is a habit not very present in everyday life in this population, with only 27.4% do so regularly. For the sample regarding depressive symptoms is at high risk of having a diagnosis of depression (37.4%). The symptoms that have a higher frequency are related to sleep disturbance (31.3%) and low confidence in the future (38.2%). In students at risk for depression, the prevalence is slightly higher that do not practice physical activity (39.4%) compared to those with this practice (32.4%). The gender difference is also evident; with the female students to have a higher risk of depressive disorder (OR=4.000; IC95% 1.74-9.17; p<0.001). Conclusion: Depressive symptoms cross the university student population, yet young women without regular practice of physical activity are more affected by this condition. However there was no statistically significant association between depressive symptoms and physical activity.

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Actividade física Depressão Estudantes Risco Saúde

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