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Representação social sobre os cuidados continuados do cuidador informal de uma pessoa dependente: experiências de quem cuida

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Desde sempre a família tem estado na primeira linha da prestação de cuidados a um familiar portador de dependências e incapacidades, tornando-se essa realidade muito visível na actualidade atendendo à situação demográfica global. A maioria destas dependências estão associadas a doenças crónicas e o seu cuidado conduz necessariamente a repercussões que se irão refletir a diferentes níveis como o familiar, social e/ou económico. Na sequência destas necessidades surgem os cuidados continuados integrados que, de acordo com o o Decreto-Lei nº 101/2006 constituem “o conjunto de intervenções sequenciais de saúde e ou de apoio social, decorrente de avaliação conjunta, centrado na recuperação global entendida como o processo terapêutico e de apoio social, activo e contínuo, que visa promover a autonomia melhorando a funcionalidade da pessoa em situação de dependência, através da sua reabilitação, readaptação e reinserção familiar e social”. Face ao exposto emergiu a ideia de conhecer as experiências dos cuidadores de familiares dependentes, que mudanças vivenciam no seu quotidiano e qual a sua representação social face aos Cuidados Continuados.Metodologia: estudo de carater fenomenológico, com a realização de uma entrevista nãoestruturada a 4 pessoas cuidadores informais da cidade de Bragança. Apesar das alterações das funções e estruturas familiares registadas nas últimas décadas, os cuidadores que apoiam os familiares dependentes continuam a ser na sua grande maioria, os familiares directos do sexo feminino. Os significados que estes atribuem aos Cuidados Continuados vão de encontro ao preconizado pela legislação que regulamenta esta rede de cuidados, realçando-se o desejo da existência de uma unidade no seu concelho de residência. Das experiências vividas no ato de cuidar e mudanças ocorridas na sua vida realçam-se o prazer e gratificação pela função que exercem, mas também a revolta, solidão, cansaço, bem como alterações na economia doméstica, na dinâmica familiar e redefinição de prioridades, repercussões essas que podem ser indutoras da sobrecarga do cuidador.Conclusão: As redes de suporte social assumem um importante papel no apoio às famílias, pois constituem agentes facilitadores no controlo de situações problemáticas a que o cuidador informal está exposto. A manutenção da pessoa cuidada na família/comunidade relaciona-se com a situação de saúde e bem estar do cuidador pelo que a sua promoção deve merecer particular atenção por parte dos profissionais.

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Keywords

Cuidados continuados Cuidadores de familiares dependentes

Citation

Mata, Maria Augusta; Fernandes, Adília; Sousa, Filomena (2012). Representação social sobre os cuidados continuados do cuidador informal de uma pessoa dependente: experiências de quem cuida. In I.º Congresso de Cuidados Continuados da Unidade de Longa Duração e Manutenção de Santa Maria Maior: Dilemas Atuais e Desafios Futuros. Miranda do Douro. p. 36-37. ISBN 978-972-745-143-2

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Instituto Politécnico de Bragança

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