Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
2.08 MB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
A Terra de Miranda é bem conhecida pela especificidade de algumas manifestações
culturais ressaltando, como marca distintiva, a língua mirandesa. Um dos desafios que se coloca a todas as línguas é a forma como demonstram ser capazes de responder ao mundo, nomeando-o, dizendo-o, comunicando-o. Entre outras estratégias para vencer esse repto, destaca-se a hiperonímia, como um grande chapéu debaixo do qual cabem
muitas categorias. Por exemplo, a palavra “árvore” pode albergar toda a floresta sem se
referir a nenhuma árvore em concreto. Mas as línguas não se contentam com esta rede de malha larga. Cada uma constrói a sua própria teia, através da qual captam, separam, ordenam e filtram o seu mundo. É por isso que o universo muda também com a língua,
porquanto cada uma estrutura e separa de uma forma diferente o universo.
As designações tradicionais, nomeadamente os nomes comuns das plantas que crescem e são utilizadas na Terra de Miranda, constituem justamente um dos bastiões da língua mirandesa. Neste artigo, através de uma abordagem pluridisciplinar, procuraremos apresentar essas designações e a importância que elas têm para essas disciplinas, mostrando também alguns saberes, usos e costumes ligados a essas plantas.
Description
Keywords
Fitonímia Hiperonímia Etnobotânica portuguesa Património imaterial Saber tradicional Terra de Miranda
Citation
Alves, António Barbolo; Ramos, Margarida Telo; Carvalho, Ana Maria (2010). Yerbas i árboles de la Tierra de Miranda: nomes, mezinhas e outros usos. Revista de Letras. ISSN 0874-7962. II:9, p. 13-35
Publisher
Centro de Estudos em Letras, Departamento de Letras, Artes e Comunicação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro