Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
12.01 MB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
Com o objectivo de avaliar as possibilidades de três substâncias activas – o
dimetoato, a azadiractina e a metoxifenozida – na protecção contra a geração antófaga
da traça da oliveira, Prays oleae Bern., quer na sua eficácia, quer nos efeitos
secundários sobre as taxas de parasitismo e predação, em 2002, fez-se um ensaio num
olival localizado em Paradela (Mirandela). Os tratamentos realizaram-se a 29 de Maio,
quando 10 % das flores se encontravam abertas e 18 a 28,8 % dos cachos florais
estavam atacados. A avaliação dos resultados foi feita 6, 9 e 14 dias após o tratamento
(T6, T9, T14), através da recolha de quatro fragmentos de ramo em cada uma de 10
árvores de cada modalidade ensaiada, registando-se o número de lagartas vivas, mortas
e parasitadas. Para além disso, na geração carpófaga e em duas datas distintas
colheram-se 25 frutos em cada uma de 10 árvores por modalidade, para registo do
número de posturas e do seu estado (eclodidas, não eclodidas, predadas e parasitadas).
O dimetoato foi o insecticida que apresentou melhor eficácia contra a praga, originando
82,1 % de redução da população em T6, 100,0 % em T9 e 85,9 % em T14, seguido da
metoxifenozida com 82,1 % em T6, 85,9 % em T9 e 78,6 % em T14 e, em último lugar,
da azadiractina com 17,9 % em T6, 57,8 % em T9 e 0,0 % em T14. A parcela tratada com
dimetoato também foi a que apresentou menor número de frutos atacados. No entanto, a
parcela tratada com azadiractina apresentou maior número de ovos predados, e, em
geral, também maior percentagem de lagartas parasitadas, sugerindo menor toxidade
para a fauna auxiliar.
Description
Keywords
Fauna auxiliar Azadiractina Dimetoato Metoxifenozida
Citation
Cabanas, J.; Pereira, J.A.; Bento, A.; Santos, S.; Torres, L. (2009). Avaliação de diferentes substâncias activas contra a geração antófaga da traça da oliveira, Prays oleae (Bern.). In Actas do III Simpósio Nacional de Olivicultura. In Actas do III Simpósio Nacional de Olivicultura. Castelo Branco. p. 141-147. ISBN 978-972-8936-05-1