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Advisor(s)
Abstract(s)
O indivíduo deficiente mental, na consciência humana, não tem o direito de usufruir da
sua sexualidade. A sociedade rodeia o deficiente mental com mitos, crenças,
preconceitos, atitudes discriminatórias, esquecendo-se de que estes individuos são seres
com necessidades afetivas e sexuais, satisfações, desejos, impulsos, prazer que devem
ser aceites e trabalhados por parte dos familiares e dos técnicos que trabalham na área.
A repressão da sexualidade, pode alterar o equilíbrio interno do indivíduo portador de
deficiência mental, e como consequência diminui as suas possibilidades psi quicas.
Quando a sexualidade é bem encaminhada, desenvolvem-se capacidade de
relacionamentos, aumentando a auto-estima e integrando-se na sociedade.
O presente trabalho incide no estudo de 10 individuos portadores de deficiência mental,
10 famílias e 5 técnicos da ASCUDT, uma IPSS de Bragança, com o objetivo de
conhecer as crenças mais comuns, dos técnicos e da família, relacionadas à sexualidade
do portador de deficiência mental, conhecer as aspirações do individuo com deficiência
mental e os problemas de expressão sexual do mesmo.
No sentido de responder ao problema: Poderão os técnicos de umo instituição, face às
práticas e perceções, crenças e atitudes dos deficientes mentais e seus familiares,
contribuir para uma melhoria da sua sexualidade, através de programas sobre a
educação sexual?, optou-se por técnicas fundamentalmente de natureza qualitativa. Foi
construido um questionário dirigido aos familiares dos p0l1adores de deficiência mental
e elaborado uma entrevista individual à diretora de serviços e uma entrevista coletiva
dirigida a 4 técnicos da instituição.
Foram também planeadas 10 sessões de fornlação sobre vários temas relacionados com
a sexualidade, consentidas e presenciadas por 10 individuos portadores de deficiência
mental.
A minimização da sexualidade desadequada depende nomeadamente da mudança das
práticas e perceções, crenças e atitudes em tomo da sexualidade na deficiência mental. The mentally retarded individual, human conSClOusness, has the right to enjoy their
sexuality. The society around the intellectually disabled with myths, beliefs, prejudices
and discriminatory attitudes, forgetting that these individuaIs are beings with emotional
and sexual needs, satisfactions, desires, impulses, pleasure to be accepted and dealt with by family and technicians working in the area. The repression of sexuality, you can
change the internal balance of individual with a disability, and consequently decreases
your chances psychic. When sexuality is well underway, ability to develop
relationships, increasing self-esteem and integrating into society. This work focuses on
the study of 10 mentally retarded individuaIs, 10 families and tive tecJmicians
ASCUDT, an IPSS of Bragança, in order to know the most common beliefs, technicians
and family, related to sexuality carrier.
ln order to respond to the problem: Can the institution of a tecJmical, practical and meet
the perceptions, beliefs and attitudes of menta]]y handicapped and their families,
contribute to an improvement of their sexuality, through programs on sex education?, lt
was decided by tecJmiques essentially qualitative in nature. lt was constructed a
questionnaire to family members of mentally retarded and developed an individual
interview to the director of servi ces and a news conference aimed at four tecJmical
institution. We also planned 10 training sessions on various topics related to sexuality,
consensual and attended by 10 individuaIs with mental disabilities. The minimization of
inappropriate sexuaJity in particular, on the changing practices and perceções, beliefs
and attitudes around sexuality in the mentally handicapped.
Description
Keywords
Citation
Sousa, Luísa da Assunção de Oliveira (2011) – A educação sexual na deficiência mental: práticas e perceções face à afetividade e sexualidade do individuo com deficiência mental. Bragança: Escola Superior de Educação. Dissertação de Mestrado em Educação Social
Publisher
Instituto Politécnico de Bragança, Escola Superior de Educação