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O aumento da população mundial associada ao consumo crescente de energia e aos recursos limitados de fontes fósseis de energia conduziram à necessidade de investigar alternativas energéticas sustentáveis. Deste modo, ocorreu nas últimas décadas um interesse progressivo no desenvolvimento de tecnologias alternativas à economia do petróleo, baseadas em fontes de energia ditas renováveis. Uma das soluções possíveis neste contexto, consiste num biocombustível utilizável em motores de compressão-ignição (motores diesel), produzido a partir de fontes de biomassa ricas em gorduras e óleos, e designado por biodiesel. Deste modo, uma ampla gama de matérias-primas pode ser usada na produção de biodiesel, desde a utilização de óleos comerciais, até à reciclagem de óleos usados.
O Biodiesel, que quimicamente é composto por uma mistura de ésteres metílicos de ácidos gordos (FAME’s), é geralmente produzido pela transesterificação dos triglicerídeos contidos em óleos vegetais e gorduras animais, na presença de variados tipos de catalisadores homogéneos ou heterogéneos, básicos e ácidos. Os catalisadores alcalinos são vulgarmente os mais usados, possibilitando altos rendimentos de conversão, em condições operacionais relativamente suaves.
No entanto, o facto de as fontes tradicionais de produção de biodiesel, como os óleos de palma, colza, soja ou girassol poderem induzir uma forte pressão no mercado global de produtos alimentares e na procura de extensas áreas de cultivo dedicadas, estimulou o recurso ao estudo de fontes alternativas de triglicerídeos, ditos de segunda geração. Estas, como os óleos obtidos a partir de microalgas ou os resíduos de óleos de cozinha, não competem diretamente com o mercado de alimentos, mas implicam desafios científicos e técnicos distintos e complexos, cuja resolução dirige o esforço de investigação atual neste campo.
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Brito, P. (2016). Biodiesel: possibilidades e desafios. In V Encontro Nacional de Estudantes de Química. Porto