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Abstract(s)
O lúpulo foi uma cultura de elevada importância na economia Nacional, apesar de a
produção estar restringida a duas pequenas zonas de cultivo no norte de Portugal. Na
década de 1970, a produção chegou a ultrapassar as necessidades da indústria cervejeira
Nacional, tendo-se exportado lúpulo. Razões de conjuntura internacional desfavoráveis e
um sistema produtivo que terá demorado a adaptar-se às novas exigências dos mercados
nacional e internacional conduziram a cultura a uma importância económica residual. No
presente cultiva-se lúpulo em duas explorações, num total de 12 ha. No entanto, Portugal
tem boas condições ecológicas para produzir lúpulo. Se for possível restruturar o setor e
lançá-lo em bases tecnológicas mais competitivas, é possível voltar a ter um setor
florescente em Portugal. Seria também importante intervir já, enquanto os dois produtores
atuais pudessem partilhar os seus conhecimentos com novos produtores. Perdida esta
fonte de conhecimento, a ilusão de voltar a haver em Portugal produção significativa de
lúpulo reduz-se grandemente. Neste trabalho discutem-se alguns aspetos da adaptação
ecológica do lúpulo à região norte de Portugal, avalia-se o potencial de expansão de
cultura e os constrangimentos e lançam-se algumas ideias base sobre as quais deveria
estar suportado o “novo” setor do lúpulo em Portugal.
Description
Keywords
Cultura do lúpulo Adaptação ecológica Produtividade do lúpulo Humulus lupulus Potencial de expansão
Citation
Rodrigues, M.A.; Morais, Jorge (2015). A cultura do lúpulo em Bragança. Aspetos agronómicos inovadores e potencial e expansão. In Jornadas de lúpulo e cerveja: novas oportunidades de negócio: livro de atas. Bragança: Instituto Politécnico. p. 63-70. ISBN 978-972-745-202-6
Publisher
Instituto Politécnico de Bragança