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Authors
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Abstract(s)
Os relatos de escassez de árvores em Trás-os-Montes remontam ao início da Idade
Moderna. No final do séc. XIX, na região, chegou-se a recolher esterco de bovino para
produzir calor. As causas da intensa desarborização das paisagens transmontanas, e de
todo o mediterrânico, não são consensuais. Com base na bibliografia agronómica regional
testaram-se duas hipóteses relacionadas entre si: 1) a agricultura foi o grande motor da
desarborização na Terra Fria Transmontana e, implicitamente, das montanhas
mediterrânicas; 2) a floresta desapareceu porque ocultava no lenho ou no solo algo que a
agricultura sempre necessitou: nutrientes.
Um estudo de caso centrado na aldeia de Zedes (Carrazeda de Ansiães), no início da
década de 1920, mostrou que o nutrient mining nas áreas de monte era insuficiente para
fertilizar as áreas de cultivadas com centeio e que pouco espaço poderia sobrar para a
floresta. No desenvolvimento do modelo houve que segmentar a qualidade terra para
precisar tipos de uso. Geralmente, para o efeito recorre-se a informação pedológica. Na
apresentação argumenta-se que a informação fitossociológica é de enorme utilidade em
estudos deste género sendo, provavelmente, mais objetiva do que a utilização acrítica de
cartas de solos.
Description
Keywords
Dinâmica da vegetação Fitossociologia História ambiental
Pedagogical Context
Citation
Aguiar, Carlos (2013). Dinâmica contemporânea dos sistemas tradicionais de uso dos recursos naturais em Trás-os-Montes: um exemplo prático da aplicação da fitossociologia. In IX Encontro Internacional de Fitossociologia. Vegetação e paisagem. Uma perspectiva sócio-ecológica. Vila Nova de Gaia
