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Abstract(s)
Os sistemas de agricultura nascem, expandem-se, contraem-se e
morrem. A metáfora parece abusiva porque nem os sistemas de agricultura
são organismos vivos, nem o seu futuro é conjecturável. No entanto, as
evidências arqueológicas e paleobotânicas acumuladas nas últimas décadas
mostram que desde a invenção da agricultura, há mais de 11.500 anos,
vários tipos de sistemas de agricultura se sucederam no tempo, e que estes
atravessaram períodos de grande estabilidade, temporariamente interrompidos
por rápidas alterações, progressivas ou regressivas.
A evolução "saltacional" das formas de fazer agricultura tem várias
causas. As alterações climáticas são uma das mais óbvias. As migrações
humanas e a descoberta de novos mundos alteraram, subitamente, a estrutura
daqueles sistemas através da introdução de novas plantas e animais
domesticados, ou de inovadoras técnicas culturais. A escassez de recursos,
em consequência do crescimento populacional ou de catástrofes naturais, e
a integração mercantil, dois enormes motores do engenho humano, estimularam
o desenvolvimento e a experimentação de novas soluções técnicas .
Dois pontos-chave no funcionamento dos sistemas de agricultura foram
intensamente trabalhados em onze milénios de agricultura: a eficiência do
trabalho e a restauração da fertilidade dos solos cultivados.
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Citation
Aguiar, C.: Nóvoa, M. (2011). Por que conservar o burro de Miranda? Uma argumentação holística. In Fé nos Burros. Alfandega da Fé: Câmara Municipal. p. 63-66
Publisher
Município de Alfândega da Fé, AEPGA, Média Utopia